terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A beleza da diferença


O que te faz gostar de alguém?
A beleza, o dinheiro, a popularidade, a posição que ocupa?
Talvez a estranha seja eu, mas não costumo gostar das pessoas por isso.
Não raro gosto daquele que ninguém mais gosta, e fico amiga daquele com quem ninguém fala.
Gosto de alguém por aquilo que o individualiza. Gosto por aquilo que o torna único. Aquilo que ele tem que ninguém mais tem. O que chama sua atenção?
Tem um amigo meu que me chama a atenção pelo jeito que joga a cabeça para trás, despreocupado, quando ri. E pelo jeito que me olha e me entende msm sem palavras. Tem outro que eu gosto pelo jeito que me dá fora com o maior carinho do mundo, e por sempre me dizer não querendo dizer sim. Outro, pelo esforço e garra na vida. Tem um que eu gosto pelo sorriso sincero e apertão na bochecha sempre que me vê. Tem uma amiga que eu gosto pq é tão má quanto eu. Tem outra que eu gosto pq faz questão de não ser simpática com quem não merece. Ainda outra, que gosto pq não tem compromisso ético com ninguém. Outra, pelo equilíbrio natural que só encontro nela.
Não faço muita questão de simpatia ou beleza ou dinheiro. Tento ver a beleza da diferença. A beleza que cada um necessariamente tem. Não quero gente previsível e no padrão. Quero mais que isso. Quero gente que não anda na linha: que traça sua própria linha. Gosto de gente espontânea, que não hesita em aproveitar a vida: por mais louco que isso às vezes possa parecer.

Perder

Perder alguma coisa que nos é muito querida normalmente dói. As pessoas não querem perder, querem ganhar! Mas mal sabem que uma coisa implica na outra...
Deixar de ter um hábito, uma opinião, algum objeto que lembre uma época, até mesmo perder alg uém... Dói. Mas toda dor tem seu quê de benefício. Vez ou outra a gente tem que deixar de lado algumas coisas se quer alcançar outras.
Doeu muito perder meu mundinho fechado de colégio, perder o contato diário com meus amigos de anos. Doeu perder um namorado, doeu perder um emprego.
Mas se eu ainda estivesse no colégio, não poderia estar adorando a faculdade como estou. Se ainda falasse só com meus amigos queridos de anos, não teria conhecido meu novos amigos que tambpem tanto amo. Se ainda tivesse o namorado, não teria oportunidade de conhecer outro. Se não tivesse perdido um emprego, não teria o meu atual, que tanto aprecio.
Perder dói. Mas às vezes pode ser útil. Não que eu queira perder: se eu pudesse ganharia sempre. Mas faz parte, é necessário de vez em quando.
Nao pergunte porquê. Pergunte para quê. Talvez isso te faça pensar um pouco melhor.